domingo, 11 de setembro de 2011

Simpatia cigana com poção mágica para o amor

Ingredientes:

3 Maçãs;
7 Morangos (deverá escolher aqueles cuja forma se aproxime mais de um coração);
Uma imagem de Santo Antonio;
Um almofariz;
7 Colheres de mel;
Uma pitada de canela e de açúcar.

Modo de preparo:

Deve pegar na imagem de Santo Antonio e deixá-la ficar no sereno, juntamente com as maçãs, numa noite de Lua cheia, para se carregar das energias positivas da Lua para o amor. As 3 maçãs devem ficar previamente dispostas à volta da imagem de Santo Antonio. Depois deve pegar nas maçãs (que devem ser bem maduras e vermelhas) e as colocar no almofariz previamente purificado e bem lavado, a fim de não conter elementos estranhos à poção mágica pois a presença destes poderá por em causa o bom resultado da mesma. Deve lavar bem as maçãs, essas devem ficar imaculadas, sem qualquer mancha. Agora deve retirar os caroços e cortar as maçãs em sete pedaços. Depois deve retirar o pé dos morangos que devem ter sido prévia e adequadamente lavados. De seguida deve esmagar os morangos juntamente com as maçãs até obter um preparado homogeneo, ou seja, bem misturado. Deve agora envolver tudo com o mel, o açúcar e a canela. Depois, diante da pação mágica deve repetir sete vezes esta pequena prece em frente à imagem de Santo António: “Oh Santo Antonio, santo protetor do amor e dos namorados, ajudai-me com a força e energia da Lua a abrir os meus caminhos para o amor, me ajude a ser feliz no amor, abençoe estes morangos em nome do meu amor, rogo que os morangos se transformem em batimentos rápidos da pessoa que eu quero que me ame sempre que me vir ou pensar em mim, que o mel se transforme numa doçura que cole nossos dois corações, abençoe estas maçãs com sua sabedoria e benevolência para trazer harmonia à minha relação amorosa.” Finalmente, depois desta pequena prece a Santo Antonio deve partilhar esta poção mágica com seu amor, namorado(a), amante, marido, esposa ou apaixonado(a). Ele deve tomar pelo menos sete colheres desta poção mágica.

Bom Feitiço!

sábado, 27 de agosto de 2011


Caro diário , aquele tumulto interior,desconhecido, que sempre me inspirava e ao mesmo tempo me derrubava, parece ter fugido de mim. Sorte de mim! Instantes assim , são raros de me assaltar novamente .Finalmente eu tenho conseguido reconhecer com humildade minhas limitações e sentir a liberdade ao saber que posso deixar o meu deserto quando quiser.Me sinto feliz e tranquilo em ir me arranjando dia após dia, nesta limitada existência e me acostumando com as mais belas e tristes tragédias que o destino vez por outra me reserva. Não espero mais algo grandioso ou notável e não me esforço mais nesse sentido.Me desapeguei bastante desde que a influência de Rudolf Steiner se fez vivificada em mim. Gostaria apenas de dizer muito em poucas palavras, e é isso o que eu estou tentando fazer.

sábado, 5 de junho de 2010

Desobediência : A Virtude Original do Homem

Pode-se até admitir que os pobres tenham virtudes, mas elas devem ser lamentadas. Muitas vezes ouvimos que os pobres são gratos à caridade. Alguns o são, sem dúvida, mas os melhores entre eles jamais o serão. São ingratos, descontentes, desobedientes e rebeldes - e têm razão.
Consideram que a caridade é uma forma inadequada e ridícula de restituição parcial, uma esmola, geralmente acompanhada de uma tentativa impertinente, por parte do doador, de tiranizar a vida de quem a recebe. Por que deveriam sentir gratidão pelas migalhas que caem da mesa dos ricos? Eles deveriam estar sentados nela e agora começam a percebê-lo. Quanto ao descontentamento, qualquer homem que não se sentisse descontente com o péssimo ambiente e o baixo nível de vida que lhe são reservados seria realmente muito estúpido. Qualquer pessoa que tenha lido a história da humanidade aprendeu que a desobediência é a virtude original do homem.

O progresso é uma conseqüência da desobediência e da rebelião. Muitas vezes elogiamos os pobres por serem econômicos. Mas recomendar aos pobres que poupem é algo grotesco e insultante. Seria como aconselhar um homem que está morrendo de fome a comer menos; um trabalhador urbano ou rural que poupasse seria totalmente imoral. Nenhum homem deveria estar sempre pronto a mostrar que consegue viver como um animal mal alimentado. Deveria recusar-se a viver assim, roubar ou fazer greve - o que para muitos é uma forma de roubo. Quanto à mendicância, é muito mais seguro mendigar do que roubar, mas é melhor roubar do que mendigar.

Não! Um pobre que é ingrato, descontente, rebelde e que se recusa a poupar terá, provavelmente, uma verdadeira personalidade e uma grande riqueza interior. De qualquer forma, ele representará uma saudável forma de protesto. Quanto aos pobres virtuosos, devemos ter pena deles mas jamais admirá-los. Eles entraram num acordo particular com o inimigo e venderam os seus direitos por um preço muito baixo. Devem ser também extraordinariamente estúpidos. Posso entender um homem que aceita as leis que protegem a propriedade privada e admita que ela seja acumulada enquanto for capaz de realizar alguma forma de atividade intelectual sob tais condições. Mas não consigo entender como alguém que tem uma vida medonha graças a essas leis possa ainda concordar com a sua continuidade. Entretanto, a explicação não é difícil, pelo contrário. A miséria e a pobreza são de tal modo degradantes e exercem um efeito tão paralizante sobre a natureza humana que nenhuma classe consegue realmente ter consciência do seu próprio sofrimento.

É preciso que outras pessoas venham apontá-lo e mesmo assim muitas vezes não acreditam nelas. O que os patrões dizem sobre os agitadores é totalmente verdadeiro. Os agitadores são um bando de pessoas intrometidas que se infiltram num determinado segmento da comunidade totalmente satisfeito com a situação em que vivem e semeiam o descontentamento nele. É por isso que os agitadores são necessários. Sem eles, em nosso estado imperfeito, a civilização não avançaria. A abolição da escravatura na América não foi uma conseqüência da ação direta dos escravos em uma expressão do seu desejo de liberdade. A escravidão foi abolida graças a conduta totalmente ilegal de agitadores vindos de Boston e de outros lugares, que não eram escravos, não tinham escravos nem qualquer relação direta com o problema. Foram eles, sem dúvida, que começaram tudo. É curioso lembrar que dos próprios escravos eles recebiam pouquíssima ajuda material e quase nenhuma solidariedade. E quando a guerra terminou e os escravos descobriram que estavam livres, tão livres que podiam até morrer de fome livremente, muitos lamentaram amargamente a nova situação. Para o pensador, o fato mais trágico da revolução francesa não foi o de que Maria Antonieta tenha sido morta por ser rainha, mas que os camponeses famintos da Vendée tivessem concordado em morrer defendendo a causa do feudalismo.


Extraido de uma postagem em meu antigo flog da data de : 02/10/07

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Like moths to flame


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A letra dessa música é ligada a uma traição. E não se trata de Judas, o mais famoso dos traidores, mas sim de Pedro.

A letra começa falando sobre "ervas amargas", que nada mais seriam do que as ervas utilizadas na páscoa daqueles tempos:

“Novamente essas ervas amargas”

Coincidentemente antes da traição de Pedro para com Jesus houve a última páscoa (Lucas 22:7)

Ainda no primeiro verso podemos identificar diversas referências bíblicas à história de Pedro, mas no segundo verso é encontrada uma frase muito semelhante com a que Pedro disse á Jesus na Santa Ceia:

“Eu te seguirei, vou dispor a minha vida

Eu morreria por você, ainda esta noite”


Podemos notar a semelhança com o texto de Lucas 22:33:
“E ele lhe disse: Senhor, estou pronto a ir contigo até à prisão e à morte.”

No próximo verso vemos mais uma alusão à Santa Ceia, os pães e o vinho. E ao final do mesmo verso vemos o desfecho do aviso de Jesus á Pedro dizendo-lhe que o mesmo o trairia:

“Você me surpreendeu quando você me disse que eu iria embora, você não me conhece,

Eu nunca poderia me envergonhar de você, poderia?”

E a referência bíblica se encontra em Lucas 22:34:
“Mas ele disse: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes negues que me conheces.”

No último verso é talvez a parte mais dramática da letra onde, supostamente, Pedro começa a sentir a profecia se cumprir. Todo o verso é baseado em Lucas 23:54 à 62 e Mateus 26:60 á 75.

Nessa parte a música descreve com exatidão os momentos da traição:

“Eu nunca estive tão gelado, a gravidade do fogo compele.

Como os planetas envolvem o sol, eu sinto minha órbita começando a falhar.

Como traças às chamas eu venho…”

O estar gelado se refere ao nervosismo de Pedro.

“….bem perto e todos os meus juramentos são queimados”

“Como as estrelas começam a sumir, todos os meus acusadores se vão

E maldições, saem de meus lábios e caem como veneno entornado “


Logo após isso algumas pessoas o vêem e começam a dizer que o mesmo é um discípulo de Jesus, ele nega as três vezes, os acusadores se vão enquanto o dia começa a raiar e ele pragueja..

“Então aquele terrível som, o som de profecia cumprida.

E então vejo seus olhos, e me lembro de tudo.

E algo em mim morre, aquela noite eu traí meu o Rei”.


Ouve o som do galo cantando que indica o cumprimento da profecia.

Vê os olhos de Jesus e lembra-se do aviso antes recebido. E saindo ele chora amargamente.

domingo, 2 de maio de 2010

Adeus , Meu Inferno!

Sabe a insensatez e a confusão, a loucura e o sonho? Essa é a vida de um cara que já não quer mais mentir para si mesmo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

VI VOLUNTATIS VNIVERSVM VIVVS VINCAM.


Fazei vossa Vontade, este há de ser o todo da Lei. Porém lembrai que de todos os vossos atos dareis conta!

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Voluntas omnia vincit!

Sou Aquele que perdura...

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Existe alguma coisa em mim que parece invulnerável, uma vontade de estar com os olhos e ouvidos abertos, mas que perde o sentido para o mundo conforme minha fala se esvai ou meu apetite pela sociedade diminui.